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Há muito se discute sobre liderança, principalmente, se há líderes natos. Como disse Drucker, eles até existem, mas, são tão poucos que não podemos depender deles para que as equipes alcancem o sucesso.

Todavia, vejo que realmente existe liderança que vem de berço. Há um grande impacto no comportamento do líder em relação ao estilo da educação que recebeu na tenra idade.
 
Por exemplo: o filho que desde cedo aprendeu que se chorasse a mãe logo corria alimentá-lo, dar mamadeira, colocar a chupeta, tende a esticar esse comportamento para as demais idades. Mesmo depois que já consegue preparar o próprio alimento, muitos ainda continuam "chorando" para que alguém lhes traga a papinha.
 
Essa mesma criança facilmente descobriu que se gritasse com a mãe ou com o pai perto das pessoas, eles logo fariam tudo o que ela queria para evitar maiores constrangimentos. Então, a tendência é que, mesmo depois de adulta, ela continue gritando, literalmente, para conseguir o que quer.
 
O problema é que, na liderança, gritar é o melhor antônimo para criação de equipes. Mandar, por vezes, até é necessário, afinal, o líder precisa ter pulso firme para tomar decisões e apontar direções. Claro que mandar não significa berrar, tampouco ser mal educado.
 
Infelizmente, tenho visto que muitos líderes trazem comportamentos infantis para dentro das empresas. Alguns querem que as pessoas lhes sirvam, no entanto, não no sentido profissional, de darem resultados, mas, de o bajularem, trazerem cafezinho na sala, tirarem-lhe o casaco, enfim, continuam exigindo papinha na boca e só falta pedir para que o colaborador faça aviãozinho.
 
Outros gritam, berram com a equipe, imaginando que assim logo terão o que querem. Por um tempo até é possível que consigam pequenos resultados, afinal, algumas pessoas se submetem a esse tipo de liderança por falta de capacidade ou oportunidade para arranjar outro trabalho, porém, com esse estilo do líder ele jamais conseguirá extrair o melhor que o colaborador tem para dar, e, na primeira chance este debanda da empresa, na verdade, do líder.
 
Liderança é coisa séria, e o único comportamento infantil que podemos ter como líderes é a capacidade de emprestar nossos brinquedos, no caso, nossa competência para que as pessoas e empresas consigam o que querem. Desse modo, nós também conseguirmos o que buscamos.
 
Grande abraço, fique com Deus, sucesso e felicidades sempre!
 
 
Por: Professor Paulo Sérgio Buhrer
Formando em Ciências Contábeis
Pós-Graduado em Gestão Empresarial
MBA em Gestão de Pessoas
Formação em COACH pela Corporate Coach U
Certificado como Palestrante Campeão pelo Dr. Roberto Shinyashiki, Instituto GENTE
Certificação em VENDAS pela VENDAMAIS - Registro número 44.
www.professorpaulosergio.com.br